sábado, 16 de outubro de 2010
A campanha entra no seu pior momento
A Folha, na ânsia de publicar tudo para sair à frente de qualquer outro órgão de informação, divulga uma mera informação de uma ex-aluno de Monica Serra como se fora uma verdade absoluta. Diz que "ouviu". E aí jogamos a ética no ralo. Justo o jornal paladino da ética. O que faz, como todo yuppie, é tentar o caminho mais rápido para o sucesso, sem pensar na vida dos outros. Ao invés de propor uma agenda ética, pelos direitos civis e Estado laico, a Folha se emporcalha num assunto que deve gerar uma angústia e dor à esposa de Serra. Se for verdade, não é tema que me interesse para votar em alguém que se candidata ao cargo maior em nosso país. Se for verdade, deve ter explodido em cheio na família Serra. Já basta o sofrimento que um aborto deve causar numa mulher. Mas para a Folha não significa absolutamente nada. Se for mentira, a Folha se protege atrás de uma declaração. Como se apenas abrisse suas páginas para uma mera notícia sensacionalista. Imaginem o que dilmistas farão com esta matéria. A situação é tão irônica que a jornalisa que produziu a matéria na Folha chama-se Monica. Ironia das ironias. Uma jornalista. Uma mulher. Da Folha.
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