Estamos numa safra meio estranha e pobre de filmes. Fui assistir Origem que é bem interessante, embora tenha achado que confundiram subconsciente com inconsciente. Mas é uma observação meio pedante e técnica. Há certo interesse, mas o estilo norte-americano acaba transformando em algo do gênero viagem ao centro da terra.
Hoje, contudo, assisti Coco Chanel & Igor Stravinsky, dirigido pelo belga Jan Kounen. O início retrata a efervescência dos anos 20 e poderia muito bem retratar nossa Semana de Arte Moderna. Há um clima de idiossincrasias, cinismo e rumos tortuosos dos personagens. Li críticas festejando o filme, afirmando que se baseia com segurança no livro de Chris Greenhalgh. O centro, contudo, é o romance e o estilo frio (quase frívolo) de Coco com Igor Stravinsky (quando este estava exilado na França). como retratado no filme gera um certo excesso visual, meio repetitivo, como se desejassem frisar este aspecto.
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