domingo, 26 de setembro de 2010
Breve balanço do que vi em SP e sul do Brasil
Dez dias correndo o oeste paulista e o sul do país. Aproveitei meus compromissos profissionais para entender um pouco como se comportava a porção do país que por grande tempo se inclinou a votar em Serra (ou na oposição ao lulismo).
O que posso testemunhar, de maneira impressionista, é o que se segue:
1) Santa Catarina e São Paulo são efetivamente os Estados mais anti-lulistas;
2) São Paulo, contudo, parece ter descartado Serra nas campanhas, reforçando as candidaturas parlamentares e ao governo paulista. Há registros de brigas (com socos e guarda-chuvadas)entre coordenadores da campanha de Serra e de Alckmin no interior paulista). Brigas de rua!
3) Em Santa Catarina há uma nítida disputa entre duas correntes mais conservadoras da política local: DEM (Borhausen) e PP (Amin). A esquerda entra de maneira acanhada nesta seara;
4) Paraná é uma grande confusão. Mas a crescida da candidatura Osmar Dias (PDT, apoiada por Lula) e abandono do nome de Serra nas ruas, além do racha provocado por Ricardo Barros (PP) com Beto Richa (PSDB), revela a força do lulismo por lá. Uma entrada que começou no segundo mandato de Lula;
5) O RS, como já noticiei aqui, avermelhou. Tarso vence no primeiro turno. No meu último dia em Porto Alegre ouvi durante uns 10 minutos o foguetório do comício final da campanha de Dilma e Tarso (que contou com a presença de Lula). No senado, PP e PT. Confesso que gostaria de ver Rigotto no Senado. Mas parece que não vai dar. E Dilma mantém margem de liderança sobre Serra, embora com folga menor que em outros Estados (como RJ, BA, PE, entre outros).
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4 comentários:
Ver Rigotto no Senado? Quem sabe assim se consiga mais lama para charfundar. Ora, informe-se direito sobre esse cara
Erly,
Então a candidata ao senado pelo PP é melhor? Rigotto é um excelente tributarista e tem uma visão ampla da economia de seu Estado. O conheço das reuniões do CDES. Mas não faço campanha.
Rudá,
você já deve ter lido JORNAL JÁ
Como calar e intimidar a imprensa, publicado no OI (http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=605IMQ011) em 31/08/2010. Talvez Rigotto seja o menos pior?
Não conheço Ana Amélia Lemos,a candidata do PP. Só sei que é jornalista e trabalhou na RBS até largar o jornalismo para ser candidata. Não faço campanha, apenas um alerta contra um candidato que usa de grande influência contra a liberdade de imprensa.
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