quarta-feira, 28 de julho de 2010

O RJ invisível


Minha filha queria visitar o Corcovado. Tinha visitado quando era muito pequena e não se lembrava mais (ela está com 19 anos). Pegamos um taxi que teve que subir por Cosme Velho. Ao brecar num cruzamento, uma moto enconstou na traseira do taxi. O motoqueiro ficou irritado. O taxista, esperto, puxou conversa perguntando o melhor caminho. Mas logo chegou outro motoqueiro. O primeiro falou que o motorista não subiria por ali e fazia sinais que não entendemos muito bem. Disse, ainda, que só van poderia subir por lá. Finalmente, o taxista, até então muito solícito e brincalhão, decidiu que estava muito difícil subir o morro e pediu para pegarmos o bondinho. Nos deixou no meio do caminho e sumiu. Desistimos. Pegamos outro taxi e descemos o morro. Perguntei se havia algum problema para taxi subir para o Corcovado. Ele contatou a central e pergunto se havia alguma represália contra taxi (foi este o termo que utilizou). A resposta foi que tudo estava liberado.
Esta é uma linguagem que é de difícil compreensão para quem não mora por ali.
Será assim em 2014?

Um comentário:

AngelMira disse...

Estranha essa história, hein?
Semana passada fui ao Corcovado através do trem. Na decida conversando com uns turistas holandeses reclamaram do alto preço do trem.
Outra opção, mais cara, é ir de van, mas me cobraram, e eu recusei, R$45 por pessoa.
Realmente, é um caso a ser apurado e organizado. Gasta-se também muito tempo para chegar até o Corcovado. Perdemos o dia todo, 2 hora de fila p comprar os bilhetes e mais fila p entrar no trem.
Compensou uma roda de samba no trem que alegrou bastante rsrs