
Dez dias correndo o oeste paulista e o sul do país. Aproveitei meus compromissos profissionais para entender um pouco como se comportava a porção do país que por grande tempo se inclinou a votar em Serra (ou na oposição ao lulismo).
O que posso testemunhar, de maneira impressionista, é o que se segue:
1) Santa Catarina e São Paulo são efetivamente os Estados mais anti-lulistas;
2) São Paulo, contudo, parece ter descartado Serra nas campanhas, reforçando as candidaturas parlamentares e ao governo paulista. Há registros de brigas (com socos e guarda-chuvadas)entre coordenadores da campanha de Serra e de Alckmin no interior paulista). Brigas de rua!
3) Em Santa Catarina há uma nítida disputa entre duas correntes mais conservadoras da política local: DEM (Borhausen) e PP (Amin). A esquerda entra de maneira acanhada nesta seara;
4) Paraná é uma grande confusão. Mas a crescida da candidatura Osmar Dias (PDT, apoiada por Lula) e abandono do nome de Serra nas ruas, além do racha provocado por Ricardo Barros (PP) com Beto Richa (PSDB), revela a força do lulismo por lá. Uma entrada que começou no segundo mandato de Lula;
5) O RS, como já noticiei aqui, avermelhou. Tarso vence no primeiro turno. No meu último dia em Porto Alegre ouvi durante uns 10 minutos o foguetório do comício final da campanha de Dilma e Tarso (que contou com a presença de Lula). No senado, PP e PT. Confesso que gostaria de ver Rigotto no Senado. Mas parece que não vai dar. E Dilma mantém margem de liderança sobre Serra, embora com folga menor que em outros Estados (como RJ, BA, PE, entre outros).
Ver Rigotto no Senado? Quem sabe assim se consiga mais lama para charfundar. Ora, informe-se direito sobre esse cara
ResponderExcluirErly,
ResponderExcluirEntão a candidata ao senado pelo PP é melhor? Rigotto é um excelente tributarista e tem uma visão ampla da economia de seu Estado. O conheço das reuniões do CDES. Mas não faço campanha.
Rudá,
ResponderExcluirvocê já deve ter lido JORNAL JÁ
Como calar e intimidar a imprensa, publicado no OI (http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=605IMQ011) em 31/08/2010. Talvez Rigotto seja o menos pior?
Não conheço Ana Amélia Lemos,a candidata do PP. Só sei que é jornalista e trabalhou na RBS até largar o jornalismo para ser candidata. Não faço campanha, apenas um alerta contra um candidato que usa de grande influência contra a liberdade de imprensa.
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