segunda-feira, 21 de julho de 2008

Acabou o fundamento do controle de natalidade


Por muito tempo se ouviu no Brasil que era fundamental o controle da natalidade. Depois, um certo eufemismo, o planejamento familiar. Sempre tive uma certa repulsa a este argumento, já que nunca ouvi alguém defender esta política para classes mais abastadas. O argumento sempre envereda para a necessidade das famílias pobres serem menores para garantir o "mínimo para seus filhos". Agora, com a pesquisa do IBGE sobre perfil das famílias, o fundamento para este preconceito terminou. As famílias brasileiras têm, em média, 1,8 filhos. E na área rural ou em famílias cujos pais têm baixa escolaridade, o índice despencou para 2 filhos.

2 comentários:

  1. De acordo com a ONU, este número fica em torno de 2.5 filhos por casal, mas, considerando que tenhamos realmente 1.8 filhos por casal, o que seria abaixo da taxa de reposição, porque, então a população continua crescendo?

    E, se não existe necessidade para um controle populacional, porque o ambiente continua sendo, cada vez mais degradado e nossas reservas de água potável estarão exauridas em no máximo duas décadas?

    Mas, a única coisa que posso concordar de tudo que você falou é que o controle tem de ser geral, envolvendo todas as camadas da sociedade, porque rico no brasil é tão estúpido quanto pobre no que concerne planejamento familiar

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  2. Luis Carlos,
    Você faz algumas confusões.
    O consumo de água, como qualquer consumo, não tem relação direta com aumento populacional, mas cultura de consumo.
    Segundo: o crescimento populacional estagnou. Veja a queda de matrículas em todos níveis de ensino, como base.
    O Brasil está mudando aceleradamente, tanto no perfil populacional, como em renda.

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